[ad_1]
![A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante a sua visita a um centro de investigação no Instituto Max Planck, em Munique, na semana passada.](https://imagenes.elpais.com/resizer/f-TCKpYnlDyNbJluLeiLEkFmqZE=/414x0/filters:focal(873x443:883x453)/cloudfront-eu-central-1.images.arcpublishing.com/prisa/FECFRDVPK6IYY5DZO3WJKANWWM.jpg)
A União Europeia só terá um enviado especial para as PME depois das eleições europeias. Markus Peper, o candidato escolhido pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para o seu cargo, renunciou ao cargo na noite de segunda-feira, poucas horas antes de tomar posse. A sua demissão representa uma derrota para von der Leyen, que nomeou Bieber, um eurodeputado conservador da União Democrata Cristã (CDU), para o seu cargo, com oposição vocal e escrita de quatro comissários. A nomeação foi rejeitada pelo Parlamento Europeu.
Esta terça-feira deveria ser o primeiro dia de Bieber em seu novo emprego, mas no final não será o caso. No final da tarde, o jornal diário de negócios alemão, HandelsblattEle anunciou sua rendição após acusações de nepotismo levantadas por sua nomeação. O toque final foi dado na passada quinta-feira pelo Parlamento Europeu, onde a nomeação de um eurodeputado como Enviado Especial para as PME recebeu 382 votos a favor e 184 a favor. O resultado, claro, foi a censura do Presidente da Comissão. Ela própria a poucas semanas das eleições europeias e quando está imersa na campanha para renovar o seu mandato entre 2024 e 2029.
“Presidente [Ursula von der Leyen] Respeita e lamenta ao mesmo tempo a decisão de Markus Peper de não assumir o cargo de Enviado para as PME em 16 de abril. “Pepper é um especialista certificado em PMEs e passou por um processo de seleção em várias etapas”, afirmou um breve comunicado divulgado pela Comissão por volta das 22h30 de segunda-feira. Nessa nota, o cargo também foi declarado vago: “O Presidente decidiu suspender a reabertura do processo de seleção para o cargo de Enviado para as PME até depois das eleições europeias”.
Por sua vez, Bieber acusou o comissário do Mercado Interno, Thierry Breton, de boicotar a sua nomeação e por isso renunciou ao cargo, conforme comentou no jornal alemão. Handelsblatt: “Breton boicotou minha aquisição de comissão anteriormente e atualmente não vejo oportunidade de atender às expectativas legítimas associadas ao cargo.”
O francês Breton, liberal, com outros três membros do corpo de comissários (o italiano Paolo Gentiloni, responsável pela economia e finanças, o luxemburguês Nicolas Schmidt, responsável pelo emprego, e o espanhol Josep Borrell, Alto Representante para a Política Externa). Os socialistas enviaram uma carta a von der Leyen manifestando a sua recusa em nomear Pepper para o cargo, que recebia um salário mensal de 20.000 euros por mês.
Cadastre-se no EL PAÍS para acompanhar todas as novidades e ler sem limites.
Participar
A presidente e sua equipe defenderam a decisão, argumentando que o processo seguiu as regras. No entanto, o processo que se seguiu poderia ter envolvido pelo menos dois outros candidatos que teriam recebido notas melhores para o cargo. Uma delas é a eurodeputada liberal checa, Martina Dlapajova, que também anunciou um recurso contra a nomeação para o Departamento de Recursos Humanos do órgão executivo da União.
Assim, o máximo que a Comissão disse na noite de segunda-feira foi que “a independência de cada instituição da União Europeia deve ser respeitada na nomeação dos seus altos funcionários”.
Acompanhe todas as informações internacionais sobre Facebook E éou em Nosso boletim informativo semanal.
Inscreva-se para continuar lendo
Leia sem limites
_
[ad_2]
..